A denúncia foi recebida pela antiga Divisão Pontiac da General Motors: ‘Esta é a segunda vez que vos escrevo, e não os culpo por não me responderem mas sempre que compro gelado de baunilha o carro não pega. Se escolher qualquer outro sabor o carro pega à primeira”.
Por uma questão de imagem, a Pontiac pediu a um engenheiro que iria passar por perto para falar com o reclamante.
Para exemplificar, foram à loja comprar gelado de baunilha e para grande surpresa do engenheiro o carro não pegou mesmo. No dia seguinte foram comprar gelado de chocolate e pegou. No outro foram comprar gelado de morango e pegou. Ao terceiro dia voltaram ao gelado de baunilha e novamente o carro não pegou.
Intrigado o engenheiro continuou a fazer testes. Tomou nota de todas as variáveis (hora do dia, tempo de viagem, temperatura e humidade do ar, tipo de combustível..) até que notou que por ser um sabor mais popular, a baunilha estava numa vitrine na parte da frente da loja enquanto os outros sabores estavam noutra na parte de trás da loja.
Nessa altura os carros não tinham injeção eletrónica e os motores precisavam arrefecer o suficiente para voltar a ligar. Como o gelado de baunilha estava mais próximo o tempo de espera era insuficiente para o motor arrefecer.